O próximo dia 28 de Fevereiro de 2013 ficará marcado para
sempre como um dia histórico para a Igreja Católica. O Papa Bento XVI, com 85
anos, irá renunciar ao cargo de Sumo Pontífice da Igreja Católica. No discurso
de renúncia, afirmou que “sente-se sem força para o exercício adequado das suas
funções”. Para muitos uma surpresa, para outros, uma grande demonstração de
coragem em admitir que já não se sente capaz de dirigir mil milhões de
católicos espalhados por todo o Mundo.
Provavelmente, uma decisão que traria alegria a alguns portugueses
seria a renúncia de alguns membros do actual Governo. Mas será que esta atitude
seria a mais adequada face à realidade social e económica do País? Será que um
novo governo resolveria os graves problemas que o país enfrenta?
Na verdade, os dados recentes apontam para que as previsões
do Governo estejam novamente incorrectas, isto porque a queda do PIB será maior
do que o esperado, ou seja, ocorrerão mais falências, haverá uma menor
receita fiscal, um maior corte nos serviços públicos, mais dificuldade do
Estado em pagar a sua dívida e, consequentemente, um aumento do
endividamento público. O desemprego continuará a aumentar e o consumo
interno a diminuir.
Uma
vez mais, quem sofrerá com todas estas falhas nas previsões do Governo?
Certamente, seremos nós, os contribuintes. Novamente, questiono: Será que as
soluções apresentadas pela oposição serão as mais adequadas? Uma coisa é certa,
aumentar impostos é antónimo de crescimento da economia interna.
in Espaço Opinião do Diário de Noticias da Madeira.
Sem comentários:
Enviar um comentário